#Shakespeare meu “kirido”!

“Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor” – William Shakespeare

Sou ousada e sabe como vou provar isso para você? Discordando de Shakespeare.

Que absurdo, lutar pelo amor não é bom!

Quando ouço a expressão “luta” imagino duas mulheres descabeladas, alguém soltando as tripas pela barriga, um homem cambaleando ou então o Brad Pitt, quer dizer, Aquiles, com uma armadura de ferro sendo atingido no calcanhar. Quem já assistiu algum filme de guerra sabe o que é luta…

Vai por mim, se você precisa lutar para ter o amor de alguém, tem algo errado aí viu! Ou você não chamou a atenção o suficiente ou ele(a) não está interessado.

Não é prazeroso lutar pelo amor. É um sacrifício.

Sim, é melhor alcançar o amor sem luta. A paixão, às vezes até que é interessante alcançar com um certo esforço colocar roupas sexy ou calça apertada por exemplo :/ kkk, pois tem a ver com conquista, mas o amor é algo que deve vir naturalmente, não ser arrebatado, nem imposto por qualquer meio.

Na verdade, o amor conquistado por luta não é amor, é temor. Aqui estou eu discordando de Shakespeare novamente: não há como alcançar o amor com luta, somente pela paz e com mais amor ainda, não é verdade?! 😉

Ps.: Dedico esse texto a Roseli Pedroso do blog https://sacudindoasideias.wordpress.com que escreveu um comentário fofinho em um de meus posts e deixou meu dia mais feliz!

Também ao rapaz que escreve o blog http://calmavocevaimorrer.wordpress.com que tem sempre deixado sua opinião valiosa nos meus textos!

Por fim, à menina desse blog aqui: https://diariodaminhadepressao.wordpress.com – uma pessoa que relata fatos chatos da vida e me faz rir! Como pode?! Acho que me vejo nas mesmas situações que ela às vezes… kkk Pena que não consigo comentar nos posts dela, se alguém souber como me fala aí nos comentários!  🙂

20 comentários sobre “#Shakespeare meu “kirido”!

  1. me arrisco a dizer que você levou a sentença do ilustre para o sentido bélico da coisa, usando ainda por cima um exemplo para comprovar seu viés. 🙂 não creio que tenha sido sua forma de ver a coisa a real intenção dele.

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    • Com certeza Rennrad! Exagerei um pouquinho mesmo haha Mas, de qualquer forma, lutar, do jeito que for, para ser amado me parece um pouco forçado 😉

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      • mas para ser amado você não precisa fazer qualquer coisa: basta existir – ainda mais se estivermos falando de amor incondicional. 😛

        e… estaria você se esquecendo de todas aquelas “etapas” e “testes” por que passam ou passaram aqueles que chegaram até você? não sei se você dificultou o trâmite, mas pode ter certeza de que alguns consideraram isso uma luta. percebe o sentido denotativo da coisa? 😉

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        • Humm… primeiro você disse que não é necessário fazer nada para se amado e, após, afirmou que as pessoas passam por “etapas” e “testes” para “serem amadas”… de coração, desculpe minha ignorância, mas acho que não entendi onde quer chegar rsrs :p
          De todo modo, assumi o sentido denotativo/literal da coisa a propósito mesmo kkk é tudo ironia para entreter haha 😀
          Mas sim, há certo esforço em conquistarmos o amor das pessoas. Até mesmo o “amor incondicional” pode ser mais fácil se colaborarmos não é mesmo! kkkk

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          • mas não tem confusão! haha! 😀

            a “via crucis” é para quem está a conquistar. quem está para ser conquistado pouco precisa fazer. e o “ser amado”, sob a ótica do conquistador, é aquilo: se vier, excelente. senão, paciência. (“ser amado” na verdade se aplicaria ao conquistado e não ao conquistador, diferentemente de como você retruca – lutar para ser amado é cafona (e eu detesto essa palavra). além do mais, isso deveria ser uma consequência natural do conquistado para com seu conquistador, jamais uma expectativa alimentada por quem conquista.

            (a verdade é que as pessoas deveriam fazer as coisas sem alimentar a expectativa de ter algo em retorno. isso facilitaria dum taaanto!… como canta james labrie [dream theater – lines in the sand]: “in the stream of consciousness / there is a river crying / living comes much easier / once we admit / we’re dying…”)

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            • De fato, o problema está em se afirmar que “lutar pelo amor é bom”! Com certeza a vida seria muito mais fácil se as atitudes das pessoas não representassem uma expectativa de retribuição, dessa forma, não haveria em que se dizer “estou lutando pelo amor de Fulano” (é isso que Shakespeare me transmite).
              Sim, a “via crucis” é para o “conquistador” e, me refiro a ele quando digo que “é um sacrifício lutar pelo amor”. Buscar o amor de alguém, tentar se fazer notar, agradar, tudo bem, agora, “lutar” é um termo forte… kkkk

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              • se não fosse o exagero dele, estaríamos nós conversando sobre isso agora? 😀 (a propósito, hermes é minha graça.)

                em tempo: o romantismo enquanto movimento padece desse exagero. ah, o mal-do-século… +_+

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                • hahahahaha tem toda razão!! Ao final das contas, o movimento acaba por representar a realidade humana, na qual, em virtude de exageros faz-se guerras e tudo o mais…
                  Caramba, ao escrever esse texto não imaginava quantas coisas poderia concluir dessa simples frase. Obrigada por compartilhar sua opinião! 😀

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                  • celeuma é comigo mesmo! heheh

                    agora guerras… mulheres, dinheiro e poder foram os maiores motivadores delas. em grande maioria objetivavam-se os dois últimos para se obter o primeiro. mas há muito que o primeiro deixou de ser motivo de guerra… (feliz ou infelizmente? me diga você. :P)

                    poder e $ viraram um fim em si. :/

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    • Ah, quem nunca escreveu textos como os dela ou então, só pensou coisas assim? 😉
      Pelo que li do blog até agora, não vi “degeneração” alguma, apenas uma pessoa como qualquer outra passando por uma fase não muito legal na vida… que tem momentos de alta e baixa, depressivos e de esperança, como todos nós 🙂
      Obrigada por comentar, seja bem vindo(a) ao blog!

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  2. Parabéns Bruna acho que este foi seu post mais polêmico e comentado 🙂

    Eu sempre comento, porque entendo que o blogueiro ao postar espera pelo menos um feedback. Como bem diz a Lilian (http://codename39.wordpress.com), quando alguém dá um like no post, não se sabe se a pessoa leu mesmo ou se só clicou ali para apoiar e nem leu.

    Sobre o conteúdo, gostei muito do seu ponto de vista, muito bem justificado, especialmente a parte que o amor verdadeiro nasce espontaneamente e não pode ser forçado. Só observo que não há problemas em criar condições para que o amor cresça, como se fosse uma flor. Concorda?

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    • Valeu!! 😛
      Tá certo mesmo, tem que comentar! Eu, além de comentar para dar meu feedback, o faço porque me identifico com o texto ou com o blogueiro(a) kkk
      Alguns blogs, como o seu por exemplo, me fazem voltar mais e mais vezes porque eu simplesmente sinto que “achei um semelhante na multidão!”.
      Deveras, para mim, criar condições para o que amor cresça é indispensável, inevítavel, inarredável, etc ❤

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