Quase morremos!

medo

Houve uma época crise de adolescente em que eu queria “morrer”, mas não tinha coragem de me matar “diretamente”.

Então, já tomei banho quente em dia de tempestade, acendi a luz do banheiro com a mão molhada, saí descalça com guarda-chuva no meio de um temporal, fiz a barba com navalha eu sei, não preciso fazer a barba, usei cachecol muito apertado, andei com notas de cem na mão em locais suspeitos, briguei com um cara suspeito, soldei um aparelho elétrico enquanto ele estava na tomada dessa vez eu quase morri mesmo, foi por pouco, andei a 100 K/h dentro da cidade, atendi o celular em posto de combustível, atendi o celular enquanto ele estava carregando, roubei galinha de encruzilhada essa é velha, mas dizem que dá certo, bati a cara numa porta de vidro imperceptível, me pendurei numa árvore podre, fiz parte do elenco de malabaristas de um circo, fui voluntária em números de mágica, fui voluntária da ONU em países do Oriente Médio, gritei “Dilma eu te amo” no meio de uma manifestação isso é mentira, não arrumei a cama quando minha mãe estava de TPM, filmei um desastre natural, pratiquei montanhismo, fui escoteira e cuidei de um Pitbull por uns dias [ele não gostava de mim].

Se não fosse o quase, eu teria conseguido. Mas vai me dizer que você nunca fez nada disso?! Se cuida hein…

pitbull-com-raiva

25 comentários sobre “Quase morremos!

  1. Quase morremos e quase vivemos… por vezes somente sobrevivemos… mas por cansarmos de não viver e não morrer…aceitamos a condição de ser o que somos – um universo em expansão, pouco conhecido. Heheh! Adorei o texto.

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    • Cara, adorei a “luz” que você me deu! Não conhecia essa expressão e, quando pesquisei melhor, percebi que tenho muiito isso hahaha
      Hey, é sério que você fala 3 idiomas?

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      • já se ouviu dizer por aí que “há mais mistérios entre o céu e a terra do que pode supor nossa vã filosofia”… heheh

        e sobre os idiomas: devo dizer que meu espanhol é bem melhor que meu alemão. se me largarem no México, é certo que não morro de fome. já em München, würde ich nicht so sicher sein. 😛

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          • alguns aspectos da linguística e a relação disso com computação (gramáticas e os autômatos relacionados – a saber, as hierarquias de chomsky), aquisição de língua, parsers e análise sintático-semântica são coisas que me agradam. 🙂

            manja aquele cara que vibra quando vê uma E-BNF? soy yo! \o/ 😀

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            • Mdss, com esse linguajar, vc só pode ser um hacker kkkkk
              Adoro as ciências da computação, porém não é minha formação e não passo do intermediário… tentei pesquisar sobre E-BNF e levei um susto haha mas, de fato, pelo que entendi parecer ser bem interessante pra quem gosta de idiomas 😉

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              • hacker! boy, how i wish! sou apenas um curioso. 😉

                de fato é interessante: com essa ferramenta você define todas as regras de produção de uma gramática (um dos apêndices do livro “C – a linguagem de programação” traz toda a sintaxe nesse formato). idos tempos em que estudei linguagens de programação, análise de algoritmos e marquei presença nas aulas de teoria da computação. o_O

                e qual seria sua formação? 🙂

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                • Legal mesmo, se você continuar falando isso vou parar de fazer minha faculdade e iniciar um projeto de formação hacker! kkkk
                  É isso aí, faço Direito = muita leitura, coisas importantes e tédio total algumas vezes 😛

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                  • ainda há tempo de você fazer “errado”! 😀 se depender de mim, cito a passagem do coringa para o batman em “o cavaleiro das trevas” para te motivar:

                    – madness is just like gravity: all it takes is a little push.

                    além disso, o mundo dos 0s e 1s precisa de mais meninas. por que não? 😉

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  2. Hehehe, sim! Eu comi manga com leite, passei por debaixo de uma escada e como muito açúcar todos os dias.Vida arriscada a minha, principalmente pelo maldito açúcar. Vou parar, juro!

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    • Então, como disse a Deborah Kablin ali em cima, enquanto “quase-morremos”, fazemos coisas inesquecíveis! Pelo menos serve pra contar para os netos! :p

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  3. Eh, quando somos adolescentes fazemos muita coisa “boba” (como se diz aí no Brasil) para ver se é desta que vamos para melhor… (expressão portuguesa mesmo!). Muitas vezes fui para o mar em época de marés vivas para me enrolar em ondas de 3 metros na areia… hoje…. uffffaaa! Não dá mesmo! Mas fui muito feliz sim 🙂 bom post!

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