Como escrever bons textos (de humor a receita de bolo) e nunca perder a criatividade?

** Antes de tudo: este texto não se encaixa bem na proposta do blog, mas, além de ser “fofinho”, tem certo “humor negro” – o que o legitima a compor as minhas publicações aqui! 😉 Boa leitura, meus caros! haha

Para os que não estão acostumados com o ritmo de vida de um escritor (no mais amplo significado da palavra) pode parecer estranho acontecer do indíviduo citado não saber o que escrever. Infelizmente, isso é fato – eu mesma que não sou escritora, nem sequer aspirante  tenho terror de perder a inspiração e ficar sem ideias!

Por isso, para evitar essas coisas e até para ajudar quem quer embarcar na aventura de expor ao mundo seus pensamentos, lá vão algumas dicas infalíveis para sempre ter alguma ideia brilhante em mente:

1. Pense na vida

É óbvio, mas tem gente que simplesmente não pensa e quer que surja alguma ideia do vácuo mental. Vamos lá, você pode ter preguiça para tudo, menos para pensar, ué! Pensar na vida é “amplo” e, quando se der conta, estará pensando em algo interessante.

 2. Pense na morte

Sim, nela mesma! Talvez a vida não seja um motivo suficientemente bom para você e, nesse caso, a morte irá suprir totalmente suas necessidades! Quer dizer, não ela de fato, mas apenas a imaginação de tal fatalidade…

É isso aí, clima de morte e tristeza, por mais esquisito que seja, às vezes motiva a gente. É que não queremos que tudo acabe de uma vez.

Vai ver, pensando na morte, você decide de vez terminar aquela poesia linda que começou quando tinha 15 anos de idade e estava morrendo de paixão pelo Gabriel ou pela Ludmila ou quem quer que seja…

3. Vá passear

A melhor parte disso tudo!

Afinal, quem nunca teve um lampejo de criatividade andando na rua?

4. Se apaixone

Não há nada mais inspirador que a paixão. Não estou falando de “amar alguém”, mas daquela sensação avassaladora que nos faz desenhar coração em toda superfície que se coloque a nossa frente. Você sabe do que estou falando… E se apaixonar é facílimo, o duro mesmo é acabar com isso depois: Paixão platônica.

5. Converse

Não estou te aconselhando a usar All Star! Não por enquanto – não estão me patrocinando…

Converse com as pessoas, com qualquer pessoa, nunca se sabe o que de bom poderá vir…

Não despreze também os seres inanimados! Foi num papo com meu guarda-roupas à noite que escrevi minhas mais belas poesias não que alguém tenha dito que elas eram lindas, é um parecer próprio, são lindas pra mim.

6. Navegue na web

Deixe-se levar pelas ondas de conhecimento! Que tal Desciclopédia? Que tal A Dose do Dia Blog? São reconhecidamente ótimos sites.

Veja vídeos de humoristas. Assista a Ellen Degeneres ou, aqui no Brasil, a Dani Calabresa (nego para mim mesma que este seja o verdadeiro sobrenome dela… deixa eu ver, o nome verdadeiro é: Daniella Maria Giusti Adnet. Oh! Prefiro o primeiro!) ou quem quer que seja.

Só dou um conselho: nada de Deep Web! Pode ser um risco insano…

7. E, finalmente, escreva!

Yep! Escreva, escreva!

Melhor, digite! É muito mais prático e as frases ridículas que você escreveu não ficarão anotadas com um risco em cima para sempre numa folha de papel para que historiadores daqui a 100 anos digam que o ser humano do século XXI era intelectualmente inferior.

No início, no meio e no fim do texto haverá coisas incríveis, engraçadas, emocionantes, aterrorizantes, inspiradoras, “autoajudadoras” rs, etc, depende do seu objetivo.

Mas, acima de tudo, tenha consciência de que não é exatamente no primeiro rabisco que você se tornará concorrente do Luiz Fernando Veríssimo! É preciso um pouco mais de tempo, mas se for persistente, logo talvez na segunda ou trigésima página terá bons resultados. Eu mesma, precisei escrever um monte de baboseiras num diário com 300 folhas para só depois ter coragem de criar um blog, mas isso depende de cada um.

** Obs.: uma última dica, não menos importante que as demais, é mostrar para os outros o que você escreveu. Você precisa expor seu trabalho, pois o feedback das outras pessoas é algo importantíssimo 😉